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Embora o cérebro de todas as pessoas se desenvolva de forma semelhante, não existem dois cérebros que funcionem da mesma forma. Ser neurodivergente significa ter um cérebro que funciona de maneira diferente da pessoa média ou “neurotípica”.

A neurodiversidade sempre esteve presente na nossa sociedade, no entanto, à medida que a consciência e a aceitação crescem, há agora um movimento positivo no sentido da celebração da diferença. Do ponto de vista do design, a cor possui uma profunda capacidade de comunicar, influenciar o humor e melhorar a compreensão. Embora todos sejam afetados, até certo ponto, pelo ambiente que os rodeia, para indivíduos com percepção sensorial intensificada, a cor e a sua aplicação podem ter um enorme impacto no seu bem-estar.

Ao considerar cores para projetar espaços interiores, em particular espaços públicos, procure incluir tons calmantes. Isso inclui neutros orgânicos, bem como rosa pastel polvilhado e lilases suaves – tons mais suaves que evocam uma sensação de conforto e facilidade. Verdes suaves e azuis equilibrados também são fundamentais. Têm comprimentos de onda muito mais curtos do que os seus homólogos mais brilhantes, criando uma estimulação menos intensa que, por sua vez, elimina a sensação de caos. Esteja ciente de como e onde você usa tons de vermelho brilhante, amarelo neon e laranja brilhante, pois esses tons de alta energia podem desencadear tensão perturbadora e hiperação.

Embora a indústria em geral ainda esteja nos estágios iniciais de compreensão e exploração de como as cores impactam o neurodiverso, há uma oportunidade significativa para designers e marcas criarem espaços e produtos enriquecedores que permitam a todos prosperarem. Através da empatia, da colaboração e da criatividade, podemos moldar um mundo que reflita a riqueza da diversidade humana.