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Jyotika não é designer por formação, mas seus instintos e percepções a colocaram no ponto de encontro entre a alta-costura artesanal e a sua liderança em termos de cores. Ao longo dos anos, ela orientou com sua mentoria um grupo de artesãos—bordadores, tingidores, designers de aplicação de contas, pintores—e juntos, realizaram a produção de encomendas personalizadas que mesclam a história de tatilidade do trabalho manual, com as sensibilidades artísticas contemporâneas.

“Eu sempre fui atraída pela beleza das coisas.” diz ela. “Minha família, minhas viagens, as pessoas que tive a sorte de conhecer—designers, artistas, pensadores—todos eles moldaram a maneira como eu vejo o mundo.”

Uma Perspectiva Global a Partir do Artesanal

Embora a referência nativa de Jyotika seja a Índia, seu trabalho é profundamente internacional. Ela se inspira nas ricas tradições de bordado de sua cultura, mas faz uma mescla da técnica artesã com a impressão digital, faz a manipulação de superfícies com camadas fotográficas. Ela é, essencialmente, uma tradutora—transitando entre o antigo e o novo, entre o global e o local.

Ela geralmente começa com um sentimento, uma frase, uma textura. Em torno disso, ela constrói a cor.

A cor vem sempre em primeiro lugar. Ela me fala qual técnica usar,
qual material tocar.”

— Jyotika Jhalani

Criando Cor: O Processo

Uma vez satisfeita, ela insere os chips físicos no seu mood board criativo e atualiza a paleta digital no Pantone Connect. Isso permite que ela compartilhe as decisões com sua equipe instantaneamente—estejam eles do outro lado da mesa ou em continentes distantes. Todo o seu ateliê faz referência às mesmas guias e produtos em chips, garantindo precisão e consistência.

Colaboração em Grande Escala

A reputação de Jyotika pela fidelidade das suas cores é bem-merecida.

Somos conhecidos por acertar a cor, sempre. Mesmo em diferentes pedidos, diferentes técnicas, conseguimos uma correspondência perfeita. E isso acontece graças à Pantone.”

— Jyotika Jhalani

A luz e a sombra se projetavam sobre as superfícies; os materiais mudavam sob os seus pés. O espaço não apenas exibia o design—ele convidava os visitantes a interagir com ele.

A partir daí, ela expandiu a história—criando múltiplas interpretações do mesmo conceito: versões serigrafadas, iterações pintadas à mão, xales adornados com diferentes densidades de contas e cristais, com ou sem franjas. A base de alta-costura deu lugar a um ecossistema criativo mais amplo.

Para o lançamento do PANTONE 17-1230 Mocha Mousse em Nova York, Jyotika criou uma pequena cápsula da coleção para interiores que explorava a cor em diversos formatos—de lenços longos o suficiente para se transformarem em sáris, em almofadas, mantas e acessórios flexíveis. O PANTONE 17-1230 Mocha Mousse foi produzido em lã merino, em seda, mesclas de lã e caxemira e até em versões delicadas, bordadas com cristais.

Mais do que uma execução técnica, a mensagem era rica em conceitos. Ela fez a curadoria não apenas de objetos, mas de experiências: xales indulgentes, salpicados de cristais, que pareciam indicados para momentos luxuosos e privados e cobertores de caxemira aconchegantes com a frase “me moments” bordada diretamente sobre eles. Seu trabalho incorporou a ideia de que a cor pode expressar uma emoção—seja por meio de um xale envolvente ou uma noite tranquila em casa.

A Beleza da Cor

Para Jyotika, a Pantone não é apenas criativa—é operacional. “Ela reduz desperdícios, acelera o desenvolvimento e nos oferece precisão,” ela explica. “Isso é crucial quando você está tingindo vários lotes ou prospectando materiais em diferentes regiões do planeta.”

A eficiência também é criatividade. Porque ela me dá mais espaço para experimentar.”

— Jyotika Jhalani

Cor como Ritual

Talvez o que mais impacta é a maneira como Jyotika vê a cor como um tipo de ritual. Uma prática de atenção. Uma relação. “A cor é emocional,” ela diz. “É pessoal. Mas também é uma linguagem. E ferramentas como a Pantone me ajudam a falar essa linguagem fluentemente—não importa onde eu esteja ou com quem eu esteja trabalhando.”

Ela sorri. “No final, ainda é uma conversa entre o artesanal e o tom da cor.”